Pages

segunda-feira, 1 de março de 2010

Caminhando para o limite

À medida que os dias passam, mais possibilidades para catástrofes naturais acontecerem tornam-se claras. Mas é preciso diferenciar os fatos atuais das hipóteses absurdas. Terremotos não tem absolutamente nada a ver com mudanças climáticas, e, ao meu ver, pessoas estão ligando os fatos recentes e elas.

O Chile está sobre a placa Sulamericana. O local é propício a terremotos. Não é à toa que o maior terremoto documentado da História humana ocorreu lá, em 1960, tendo 9,5 graus na escala Richter (que vai até 10). Alguém falava, naquela época, em mudanças climáticas com tanta frequência quanto falamos hoje? Ninguém atribuiu a devastação a elas ou ao fim do mundo.
Porém, seria hipocrisia negar que estamos vivenciando um colapso climático. É sempre um baque deparar-se com uma tragédia de proporções absurdas. Imagine duas em dois meses? Sim, algo está acontecendo. Mas não é necessário atribui-las a um "fim de mundo anunciado".
Um bloco de gelo soltou-se da península antártica nesta terça-feira (17). Isto é uma amostra clara para os mais céticos de que o mundo que conhecemos não será o mesmo daqui a poucos anos. Nada foi feito enquanto tínhamos tempo. Acordos climáticos não ajudarão a esta altura. Tudo o que podemos fazer é nos preparar e aguentar as consequências que virão.
Esta é a época que pessoas buscam apoio em profecias e crendices populares. A Bíblia ainda será citada centenas de milhares de vezes nos próximos anos. O ser humano ainda busca, a partir do que possui em mãos, entender o que acontece com ele. Atribui significados místicos e sagrados a coisas que não podem ser explicadas cientificamente. Nada como uma bela conspiração para fazer efervescer os ânimos...!
Ainda não é o fim. Porém, podemos nos preparar para ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário