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segunda-feira, 1 de março de 2010

445 Anos



Hoje, 1º de março, o Rio de Janeiro comemora seus 445 anos. Grandes eventos foram realizados a céu aberto, desafiando a chuva que insistiu em cair.
A Cidade Maravilhosa, porém, poderia receber um presente grandioso: atenção e cuidado de seus habitantes (principalmente) e seus dirigentes (escolhidos pelo povo). Apesar das comemorações, não há nada o que festejar: os cuidados com a segurança, a saúde, a educação, assim como os salários dos profissionais atuantes nestas áreas, são ditas prioridades, e grandes degraus a serem escalados pelo povo da cidade e quem está no comando.


Está na hora da população enxergar que não é protestando contra policiais que matam bandidos (ora, eles estão apenas fazendo seu trabalho) que a situação de suas vidas irá melhorar. Quem me dera se alguém tomasse consciência disso e levasse essa ideia para as comunidades.
A educação merece melhor atenção. O Governador espera que, instalando aparelhos de ar-condicionado nas salas de aula, consiga calar a boca daqueles que falam contra o governo. E conseguirá o que pretende. Afinal, quem está preocupado com o modo que as aulas são dadas? Quem se importa se o método de ensino é antiquado ou não? Que importa, afinal, formar mentes pensantes capazes de ameaçar seus cargos de prestígio? Enquanto ninguém tomar ciência disso, basta apelar para o conforto dos "súditos", e o voto estará garantido nas próximas eleições.
Como a área da saúde pública sairá do caos? A situação emaranhou-se de tal forma que fica difícil alguém com boa vontade e poder aparecer para desenrolar o carretel da confusão.
O alerta não fica para os políticos, pois estes não mandam no pais. Quem manda somos nós brasileiros, que pagamos um dos maiores, senão o maior imposto do mundo. Para quê? Para viver neste caos. Enquanto uma massa significativa de brasileiros não abrir os olhos e resolver mudar o regime imposto pela corrupção de poucos, nada mudará.
Parabéns à cidade do Rio de Janeiro. Embora não haja nada a ser comemorado.

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