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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Antes de navegar, não se esqueça do bom senso

Em tempos de novas mídias sociais, as ideias ganham muito mais fluidez a cada dia. Não existem, definitivamente, barreiras para colocar a boca no megafone virtual e dizer ao mundo o que se pensa. Porém, ao passo que esta é uma atividade aparentemente prática e sem muitas pretensões, esconde-se nela um perigo enorme e passivo de qualquer ser humano: o de falar demais.

O meio virtual proporciona a todos um poder. O ciberespaço  nos permite adquirir inúmeras personas, e, com elas, podemos divulgar nossos pensamentos sem sofrer muitos danos; inicialmente. Uma das principais vantagens de estar conectado a uma rede social é o de não se expor. Assim, algumas verdades que poderiam ser ditas in loco são transferidas para uma mensagem no Facebook, ou um tweet. Desta maneira, a "democratização" do pensamento, teoricamente oferecida pela grande rede, passa a ser uma avalanche de abobrinhas e criação de pseudoconhecimento - aquele que todos nós sabemos que é inútil.

A formação de intelectuais precoces da Internet é um grande problema. Por exemplo, quando alguém que não possui conhecimento sobre determinado assunto resolve pesquisar sobre, procura a primeira fonte que lhe vem à cabeça. E esta fonte, geralmente, é a Wikipédia. Lêem-se os textos de uma forma superficial, a fim de apenas saciar a vontade do internauta de "estar por dentro". Neste momento, criam-se os que se acham cultos por terem identificado um termo diferente dos demais, ou que "atrai conhecimento" por si só.

Há algumas semanas, logo na reestreia do reality show Big Brother na Rede Globo, surgiram temas, em sua maioria, desconhecidos para a grande população nas rees sociais, como a tag "George Orwell" no Twitter. Orwell foi um escritor inglês nascido em 1903. Uma de suas maiores obras, o livro "1984", que também virou filme, introduziu o tema "Big Brother" (Grande Irmão, em inglês), alusionando uma forma de poder e dominação invisível. O termo foi reaproveitado anos mais tarde pelos produtores originais do programa, pois a temática do mesmo encaixava-se exatamente como o livro de Orwell descrevera uma sociedade disciplinar. Todas estas informações passaram às mãos de milhares de pessoas do Twitter, e pessoas que não faziam ideia do que vinha a se tratar a tag "Orwell" no microblog passaram a acreditarem-se mais "cultas" e a idolatrar um Trending Topics (assuntos mais falados no Twitter) tão culto como aquele.

A disseminação da informação é necessária, e saudável. Porém, nas mãos de quem não sabe lidar com ela, acaba, acidentalmente, formando pessoas que se acham no direito de criticar todo e qualquer tipo de manifestação. O conhecimento seduz; é preciso saber dominá-lo antes.

Com tantas informações no meio virtual, perder-se torna-se uma rotina inconveniente, porém real. É preciso apartar o joio do trigo, e não deixar-se influenciar negativamente. Senso crítico e sobriedade são extremamente necessários em tempos onde todos nós estamos conectados aos pensamentos alheios.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Seriam os "deuses" políticos?

Debate hoje na sala da faculdade, sobre idosos e racismo contra negros.
Duas coisas: odeio gente que ouve o que está sendo posto no debate, sabe que é a mesma coisa que iria falar, mas mesmo assim pede pra ter voz. Se o que já foi dito foi dito, então pra que dizer de novo?!
E a outra é a de que as pessoas costumam por tudo nas mãos do Estado. Estado isso, Estado aquilo, é ele quem deve fazer isso, é dever do Estado, e blá blá. Ninguém tem a capacidade de pensar e ver que o Estado deveria ser nossa ferramenta, não alguma coisa acima de nós, intocável. Gostaria muito de disseminar esta ideia na cabeça das pessoas.
Se somos nós que os colocamos lá, por que não temos direitos de guiá-los para as decisões de nosso interesse? Os políticos viraram deuses intocáveis. Está faltando um pouquinho de pensamento aqui, eu acho.

Vai ter debate semana que vem, e eu vou me preparar para falar. E muito. Só não queria sentar no meio da sala de novo...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Cientistas do Cern satisfeitos com o funcionamento do LHC

Tem gente que diz que o LHC pode causar um resultado inesperado para os cientistas do Cern e toda a população global. Sinceramente? Pode até haver um fundo de verdade nisso.

Tudo bem que as pesquisas buscam uma resposta para um dos maiores mistérios da humanidade. E estava na cara que, com a tecnologia correta e oportunidade, alguém ia iniciar esse projeto. O ser humano nunca cessou de descobrir as bilhões e bilhões de coisas existentes ao seu redor.

Mas há uma coisa que ele não sabe: o limite. Há coisas que, para o nosso plano, é melhor que continuemos sem saber. Ou será que, se realmente tivéssemos que descobrir, já não teria sido revelado? Certo. Agora, explique isso a cientistas...

A ciência nunca procurou, ao meu ver, confrontar o lado religioso e espiritual. Apenas comprovou coisas que, antes, eram explicadas simplesmente como sendo "a vontade de Deus". A ciência procura até o último recurso, e espera o tempo certo, quando vê que não possui ferramentas para realizar o feito que deseja no momento. 

A pesquisa do Cern, com toda certeza, é perigosa. Ninguém sabe o que pode acontecer quando manipula-se a essência da matéria. Aliás, ninguém pode saber o que acontecerá, nunca. Já ouvi que eles poderiam até criar um buraco negro que puxasse toda a luz, aqui dentro da própria Terra... quem sabe?

Se isso ou coisa parecida for o destino final da pesquisa, desejo que todos aqueles cientistas saiam frustrados dizendo que não cosneguiram, antes.

sábado, 27 de março de 2010

Casal Nardoni sentenciado pela Justiça

A comoção pública marcou o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, nesta madrugada. Em um clima de bastante apreensão pela espera da sentença, o juiz Maurício Fossen condenou o pai de Isabela Nardoni, morta há dois anos, a 31 anos, e Anna Carolina, madrasta, a 26, por homícidio triplamente qualificado e fraude processual.


O crime de maior repercussão no país terminou na madrugada deste sábado, às 00:40. Justiça foi feita, a pena aplicada e o povo voltará satisfeito para casa. O espetáculo teve fim.

Porém, será que entre esses 31 anos e mais alguns meses de pena, nenhum outro crime sucederá? Nenhuma outra barbaridade, talvez até pior do que a ocorrida, não voltará a assombrar o cenário brasileiro? Vemos todos os dias mortes que são BANALIZADAS por, simplesmente, serem CORRIQUEIRAS. A família dos Nardoni foi destruída. Porém, quantos outros lares também não o são diariamente?

O bombardeio de informações afeta a qualquer um. Todos sabíamos que o casal seria condenado, porém não a pena. As provas evidenciaram a brutalidade ocorrida naquele dia 29/30 de março de 2008. Como a Justiça poderia não agir de forma rígida contra aqueles que protagonizaram uma covardia sem tamanho? Todos sabíamos disso.

Se a revolta é tão grande com relação a este caso, por que não com tantos outros igualmente brutais?



A violência já incorporou, infelizmente, nossas vidas. Faz parte do nosso cotidiano sair para trabalhar ou estudar, e não sabermos se voltaremos, não por fatalidades, mas pelos mesmos fatos, por crueldades sem limite, e sem razão. Balas perdidas tornaram-se parte do folclore carioca. Assassinos a sangue frio rondam as ruas à procura de novas vítimas. Não há segurança em local algum, nunca houve. Mas por quê isso agora é tão banal?

A morte da menina Isabella pedia uma punição rigorosa, e a Justiça fez seu papel. A meu ver, 31 anos passam num estalar de dedos. Porém o inferno que aquelas pessoas viveram já complementam todos os possíveis anos que, porventura, fossem incluídos na pena.


Juntando a poeira, secando as lágrimas, resta-nos desejar paz à inocente menina, paz onde quer que ela esteja agora. Que Deus a ilumine e a guarde de todo mal. E que, embora eu seja descrente nisso, nenhum outro crime deste porte possa assolar nossas vidas. Que nossas crianças tenham paz para brincar, saúde para estudar e um futuro promissor pela frente. Assim, poderemos tentar construir um país de melhores condições para todos.

Fontes: O Globo e G1

sexta-feira, 26 de março de 2010



Ótimo projeto, o do cientista amador. Mostra o que pode ser feito com poucos dólares, utilizando material simples, economizando dinheiro para muitas outras atividades. Muito boa iniciativa, este homem está de parabéns!

Fonte: BBC Brasil

terça-feira, 2 de março de 2010

A nova trilha

Hoje, reiniciei o caminho que venho trilhando há tantos anos. O caminho que me levou a descobertas fantásticas, e me fez saber quem eu sou, onde estou, e o que eu pretendo fazer.
Aprovado pela Universidade Castelo Branco para cursar o curso de Comunicação Social - Jornalismo, reinicio minha jornada. Uma jornada que tanto aprecio, que se chama descoberta do saber. Ou, simplesmente, "aprender". Hoje, garanti meu passaporte para uma profissão que admiro, e que vou me dedicar para brilhar. Afinal, como dizem, depende apenas de nós mesmos.
Quero agradecer a todos que estiveram comigo em todos esses anos, meus pais Luciano, que esteve comigo na Universidade e me ajudou a reunir toda a documentação, e Néia, que sempre me deu forças. Minha irmã Lísia, meu avô Luiz e minha avó Penha, que rezaram para que eu conseguisse minha vaga. Minha prima Juliana, que me instruiu nos primeiros passos da inscrição do ProUni. A um amigo em especial, Alex Motta, que também não deixou de acreditar, e a todos os outros. Todos vocês estão e estarão para sempre no meu coração, e eu dedico está vitória também a vocês.
Uma pessoa em especial, porém, não deixou de abaixar a cabeça um instante. Sempre que eu falava "Acho que não vai dar", ela sempre falava "Cala a boca, sei que tudo vai dar certo. Deixa de ser pessimista". O primeiro abraço emocionado que recebi foi dela. Suas lágrimas rolaram ao invés das minhas! Seu companheirismo foi fundamental para que eu seguisse acreditando que eu poderia subir, um dia, as escadas da Universidade. Ana Lúcia da Silva Nascimento, muito obrigado por tudo o que me proporcionou, o que dedicou a mim, o que reservou para aquele momento. Nunca esquecerei de como me acatou, e sou grato por tudo o que vem de você. Sem você essa vitória não teria o mesmo sabor. Não mesmo. Muito obrigado por tudo. Eu acredito em você, e sei que, ano que vem, sou eu quem vou te abraçar da forma que me abraçou hoje. A UCB está para mim assim como a UFRJ está para você! Sempre juntos, encarando o que vier. Muito obrigado!!! Eu te amo!!! LSEAV... PS!!!
É isso... uma nova jornada, um novo caminho...!